O projeto “Plante a democracia”, idealizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), segue espalhando a semente da democracia. Essa foi a vez da Escola Municipal Professora Jacira Medeiros, localizada no município de Parnamirim. O evento reuniu 100 estudantes em idade de alistamento eleitoral e contou com a participação da juíza da 50ª zona eleitoral, Ana Cláudia Braga de Oliveira, e do Chefe de Cartório de Parnamirim, Antônio Carlos Ferreira da Luz.

Na ocasião, a juíza fez uma exposição sobre a importância da participação no processo democrático, o papel da Justiça Eleitoral no Brasil e a responsabilidade que os jovens eleitores devem ter para o fortalecimento e a legitimidade das eleições do país. Participaram do debate a diretora da escola, Mônica Rodrigues, e o vice-diretor, Edilberto Santos, que também discorreram sobre o imprescindível papel do jovem na construção democrática. Para ambos, a proximidade da Justiça Eleitoral com a escola é fundamental, pois não pode existir democracia sem educação. O evento também foi uma oportunidade de aproximar os alunos da magistratura, fazendo-os conhecer o trabalho e a importância da função do juiz eleitoral. Após as falas da juíza e dos gestores escolares, houve o plantio de uma “Palmeira Havaí” em mais uma edição.

Dentro da parceria do TRE-RN, através da Escola Judiciária Eleitoral e da 50ª ZE, com a Prefeitura Municipal de Parnamirim, ainda haverá pelo menos dez apresentações em várias escolas da rede pública, ações que inserem no programa Tribunal Aberto à Comunidade.

A outra escola que recentemente recebeu as ações do “Plante a Democracia”, através da Escola Judiciária Eleitoral (EJE-RN), foi a Escola Estadual Dom José Adelino Dantas, pertencente à 1ª zona eleitoral e localizada na zona Norte de Natal. O momento contou com a participação Chefe de Cartório da 1ª ZE, Arlley Sousa, o diretor da escola, professor Manoel, servidores do TRE-RN, além de cerca de 100 alunos e professores da instituição de ensino.

Após a palestra de sensibilização com os estudantes, ocorreu o plantio de um “Oitizeiro”. Segundo Alexandre Abrantes, servidor da EJE, o momento gerará frutos na medida em que, de forma interdisciplinar, os professores utilizarem o plantio para trabalhar com os alunos em suas respectivas áreas. A professora Aline, por exemplo, garantiu que debaterá o crescimento da árvore nas aulas de ciências; enquanto o professor Almir planeja um concurso de redação sobre o tema. “O projeto está sendo muito construtivo, principalmente pela participação singular dos alunos no debate. Um deles, o Artur, cego de nascença, me emocionou ao definir de forma contundente a corrupção. Acabei gravando a fala do Artur, que disse: 'A corrupção, ela pode trazer uma alegria momentânea, mas ela traz um período longo de vida dura e condições desumanas'”, comentou o servidor Alexandre Abrantes.