Escola Judiciária Eleitoral realiza curso de Acessibilidade Aplicada
Durante dois dias os participantes compreenderam na prática a importância de acessibilidade em espaços públicos e privados

A Escola Judiciária Eleitoral (EJE/TRE-RN) promoveu o curso “Acessibilidade Aplicada” nos dias 15 e 16 de agosto. O evento aconteceu no Centro de Operações da Justiça Eleitoral (Coje) e teve como objetivo a capacitação dos servidores quanto à promoção de acessibilidade nas edificações, conforme leis de acessibilidade brasileiras, como a NBR 9050/2020 e a NBR 16537/2016.
Além dos servidores do TRE-RN, estiveram presentes representantes de instituições do estado parceiras, como o Tribunal de Justiça (TJRN), Justiça Federal (JFRN), Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e o Instituto Federal (IFRN), o que proporcionou a troca de experiências e um maior aprendizado.
A poucos meses das Eleições 2022, o curso buscou sensibilizar os participantes em relação ao tema acessibilidade e, consequentemente, em pensar na defesa de direitos e interesses dos cidadãos para o desenvolvimento de políticas que sejam sólidas e inclusivas nas instituições.
Para que os participantes pudessem ter a vivência das situações que exigem a aplicação das normas técnicas sobre acessibilidade e inclusão, o encontro foi realizado no formato presencial, sendo aplicadas técnicas ludopedagógicas, como simulações e testes. A aplicação dos métodos resultam em um aprendizado que vai além dos conceitos normativos, proporcionando extremo valor educacional na formação dos servidores.
O instrutor do evento foi o arquiteto Eduardo Ronchetti de Castro, professor idealizador do Curso de Acessibilidade Aplicada. Eduardo é especialista em Acessibilidade e na realização de Projetos de adaptação de ambientes públicos e privados.
Garantia da Acessibilidade
A Justiça Eleitoral possui diversos mecanismos que garantem a aplicação da acessibilidade. O portal do Tribunal, por exemplo, conta com a tradução de textos do português para Libras e a ferramenta de autocontraste.
Nas votações, além da presença dos Coordenadores de Acessibilidade em cada seção, todas as urnas eletrônicas são preparadas para atender pessoas com deficiência visual. Além do sistema braille contido nas teclas e da identificação em relevo da tecla número 5 da urna, os tribunais eleitorais disponibilizam fones de ouvido nas seções com acessibilidade e naquelas onde houver solicitação específica, para que a pessoa cega ou com algum grau de deficiência visual receba a informação sonora com a indicação do número escolhido e o nome do candidato em voz sintetizada.

