Sendo utilizada a muitos anos para representar e visibilizar os movimentos e campanhas associados às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a cor azul é utilizada no mês de abril para, por exemplo, iluminar fachadas de prédios com o objetivo de prestar solidariedade e apoio às pessoas com TEA e seus familiares. 

Com o objetivo de tirar uma foto coletiva de adesão à campanha, solicitamos que os servidores, estagiários e terceirizados do Tribunal, mostrem o apoio da instituição à campanha, vindo amanhã, dia 2 de abril - Dia Mundial de Conscientização do Autismo, vestidos com a cor azul, em demonstração de solidariedade ao mês dedicado à conscientização das pessoas  com Transtorno do Espectro Autista. 

A foto será realizada na esplanada do TRE-RN, às 16h, e marcará o início das ações em apoio ao mês de conscientização sobre o TEA no Tribunal. Ainda neste mês, outras ações de sensibilização e cidadania serão realizadas visando dar visibilidade ao tema. 

História e luta por direitos 

O Abril Azul é comemorado todos os anos como um mês dedicado à conscientização do autismo. Monumentos pelo Brasil e em todo o mundo são iluminados com a cor usada hoje para representar o espectro e diversas campanhas expõem conceitos básicos e dicas para evitar o capacitismo no dia a dia.

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento e, ao contrário de pessoas com outras síndromes, o autista não possui características que podem ser identificadas pelo olhar, sendo esse um dos motivos do autismo ser considerado uma deficiência invisível. 

A data sobre a conscientização do autismo foi registrada pela primeira vez em 2007 e foi aprovada durante a Assembleia Geral da ONU em janeiro de 2008, ano em que entrou em vigor a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual o Brasil é um dos signatários. 

A convenção reafirma o princípio fundamental dos direitos humanos universais e tem como um dos  objetivos  promover e proteger com igualdade e em sua plenitude, todos os direitos e liberdades fundamentais a todas as pessoas com deficiência, e respeitar sua dignidade. 

Juridicamente muitas coisas já foram conquistadas (como a Lei 12.764), no entanto ainda é essencial que socialmente haja discussões e debates sobre os diversos atravessamentos que existem quando falamos sobre autismo. Por esses motivos, o TRE-RN apoia e enxerga os sujeitos com TEA como dignos de espaço na sociedade e como detentores plenos de cidadania e direitos.