TRE-RN reforça apoio ao Programa de Aprendizagem Profissional

Programa busca ampliar oportunidades de trabalho para adolescentes em situação de vulnerabilidade

Programa busca ampliar oportunidades de trabalho para adolescentes em situação de vulnerabilidadeTRE-RN reforça apoio ao Programa de Aprendizagem Profissional

Promover a inclusão de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade no mundo do trabalho por meio da formação técnico-profissional é o principal objetivo do Programa de Aprendizagem Profissional da Justiça do Trabalho, apresentado por membros do Ministério Público do Trabalho no RN (MPT-RN) e magistradas do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT21). A iniciativa atende à Recomendação nº 61/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e contribui diretamente para o cumprimento de metas da Agenda 2030 da ONU, como trabalho decente, educação de qualidade e redução das desigualdades.

O programa propõe a atuação conjunta entre instituições públicas e empresas para garantir formação teórica e prática aos aprendizes, sendo que os custos da contratação são assumidos pelas empresas. A articulação com as entidades formadoras, como Senai e Senac, é feita pelo próprio MPT-RN. Os tribunais, por sua vez, podem atuar como espaços de acolhimento e aprendizagem prática, especialmente para jovens contratados por empresas sem estrutura adequada.

A presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), desembargadora Lourdes Azevedo, destacou o compromisso da Justiça Eleitoral potiguar com a inclusão social e a transformação de vidas:

“Sabemos que não é fácil acessar a primeira oportunidade para ingressar no mundo do trabalho, os entraves acontecem naturalmente, sobretudo para os jovens em situação de vulnerabilidade. O TRE é bastante receptivo ao projeto, sendo ele uma oportunidade transformadora para os aprendizes e toda sociedade”, afirmou.

A proposta foi apresentada durante reunião institucional realizada na manhã da última terça-feira (01), na presidência do Tribunal de Justiça do RN (TJRN). A visita contou com a presença do presidente do TJRN, desembargador Ibanez Monteiro, e da vice-presidente, desembargadora Berenice Capuxú. Também participaram do encontro o procurador-chefe do MPT-RN, Gleydson Gadelha, o procurador do Trabalho Luis Fabiano Pereira, a juíza do trabalho e gestora regional do programa, Stella Paiva de Autran Nunes, e a juíza Marcella Alves Vilar, coordenadora do núcleo de cooperação do TRT21.

Durante o encontro, os representantes destacaram que cerca de 30% das vagas de aprendizagem previstas em lei ainda não são preenchidas por empresas obrigadas, reforçando a necessidade de articulação institucional. O TRT21 já implementa a iniciativa com bons resultados, servindo como referência para outros órgãos do Judiciário.

Para o presidente do TJRN, desembargador Ibanez Monteiro, a proposta é bem-vinda e será analisada com atenção:

“O CNJ, na sua resolução, trouxe uma visão ampla da nossa responsabilidade social. Teremos um tempo de maturação e de estudo para encontrar a melhor forma de executar o projeto, dentro da nossa instituição. Será uma pequena contribuição, porém com grandes resultados.”

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